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Clínica Psicanalítica

A psicanálise é um método de tratamento criado pelo médico vienense Sigmund Freud no final do século XIX. A grande descoberta freudiana foi o inconsciente. “O eu não é senhor e sua própria casa”, nos ensinou o pai da psicanálise apontando assim para a importância daquilo que escapa à nossa consciência em nossa constituição psíquica e, por consequência, naquilo que nos faz sofrer. Freud borrou as fronteiras entre o normal e o patológico e revolucionou os tratamentos oferecidos até então.​​

​A psicanálise trabalha com a cura através da palavra, o que aliás acabou sendo a base para todas as psicoterapias que vieram após. O método de trabalho é a associação livre, ou seja, o paciente é convidado a falar tudo que lhe vier a cabeça no encontro com a analista, sem se preocupar com qualquer julgamento ou ordem preestabelecida. O motor do tratamento será a relação transferencial estabelecida entre analista e analisando, a partir da qual será possível ao analista fazer intervenções sobre aquilo que o paciente fala.​A psicanálise é uma ciência que continua em constante transformação e segue sendo uma forma potente de tratar os sujeitos na contemporaneidade. Depois do seu fundador, surgiram várias linhas dentro da psicanálise. Meu trabalho se pauta na releitura freudiana feita pelo psicanalista francês Jacques Lacan a partir da década de 50 e vários outros autores contemporâneos que vieram dessa escola de pensamento.​Todo processo analítico começa pelo que chamamos de entrevistas iniciais. Nesses primeiros encontros, escutamos o que trouxe o sujeito ao analista, esclarecemos dúvidas sobre o tratamento e verificamos a pertinência de um trabalho analítico. Também é nesse momento que fizemos as combinações quanto ao pagamento e a periodicidade das sessões.​​

​Quando se trata da análise de crianças e adolescentes, temos algumas especificidades.

 

Na psicanálise com crianças – sejam bebês, crianças pequenas ou já maiorzinhas -  além da fala, trabalhamos com o brincar. É através do faz de conta, dos jogos e dos desenhos que os pequenos nos contam sobre o seu sofrimento.

Nessa clínica, a participação daqueles que desempenham as funções parentais é essencial. Assim, sempre trabalhamos também com os pais e ou adultos significativos na vida da criança. Isso se dá tanto através de entrevistas separadas, quanto em sessões conjuntas com as crianças.​Dependendo do caso, nosso contato com a escola e com outros profissionais da saúde que também cuidam dessa criança se fará necessário. O arranjo disso vai depender da singularidade de cada caso.

Na escuta do adolescente também se fará necessário entrevistas com os responsáveis. Mas, mais uma vez, como faremos isso vai depender muito da idade – pois é diferente atender alguém de 12 ou de 18 anos, por exemplo – e da singularidade da demanda. O certo é que isso sempre será feito em decisão conjunta com o jovem.

Numa época em que vivemos de forma tão acelerada, parar para falar de si com alguém a quem se endereça um saber e que vai escutá-lo atentamente, sem julgamento e considerando a sua singularidade frente ao contexto que vive, é uma experiência subversiva e muito potente.

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©2024 Criado por Lucila Cortez

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